Capacitando Pessoas |
sf.
1. Ação ou resultado de
administrar
2. Gestão de negócios,
atividades, projetos públicos ou particulares.
É o que diz o Dicionário de Aulete, mas é uma definição mais ou menos Universal, porém é uma arte que vem se desenvolvendo e aprimorando ao longo dos Anos e vamos ficar perto e iniciar este texto há cerca de 160 anos, ou seja, idos de 1850, nasce na época “FREDERICK WINSLOW TAYLOR”, este senhor iniciou os primeiros estudos essenciais à otimização da administração.
Para ele os elementos
fundamentais para a chamada Administração científica são:
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Como podem ver este estudioso
Administrador tratou do problema “chão de fábrica” produção – para
usarmos um dos “inglesísmos ou americanismos” da moda é aqui que ganha
corpo o tão falado e muito confundindo Yield Management. Que
como parte da um processo de administrativo se torna pelos seguidores uma Filosofia
de Gestão, mas um processo virado para custos otimização destes e
produção.
Após este Senhor o seu sucessor
visa aprimorar o que já existia e “HENRI FAYOL” contemporâneo de Tayor
desenvolve o que foi chamado de (Teoria Clássica Administrativa - 1916)
criam-se aqui o que chamamos de “FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO”, a saber:
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Como podemos ver aqui há um
aprimoramento de todo o sistema administrativo, porém ainda fundamentado no
Yield, ele aprimora “o trabalho de casa” para ter mais sucesso com os mercados.
Outro dos feitos de Henri Fayol foi o legado explícito da
identificação das principais funções da humanidade na tabela acima e que ele
intitulou de (POCCC).
Quando perguntado sobre de onde
vinha o seu sucesso, ele dizia: ”O meu bom desempenho vem principalmente não do
que eu aprendi, mas do uso que faço das coisas que sei”. Ou seja, se você sabe
e não pratica é como se não soubesse.
Um dia destes em um de meus
cursos fechados, um diretor de empresa disse quase no final do curso: “Claro
que funciona, mas é trabalhoso”. Bem de graça só do Céu e só chuva e essa mesmo
anda escassa.
Mas falar de muito trabalho eu
posso cuidar de qualquer grupo Hoteleiro Nacional e me fundamentar para as
decisões do dia a dia sem que isso me tome mais que 1 hora e meia, p/dia, deu muito
trabalho? Como na maioria das vezes, não é o que você faz mas sim o "Como
você faz", aqui está a diferença
De qualquer forma ainda não
saímos do Yield Management, mas eles juntamente com Henri Ford, são
a bem dizer os Pais da Administração moderna, Henri Ford já fez algo a que hoje
alguns se atrevem (ou por modismo ou por desconhecimento) a
chamar de Revenue Management, mas não é, posto que Revenue Management é
uma Filosofia de Gestão e não um sistema de distribuição, que foi o que Henri
Ford fez, ele identificou no mercado a necessidade de um carro, forte, barato,
fácil de dirigir e que todos queriam e poderiam comprar, e vendeu 15 milhões em
19 anos, mas para mim o grande segredo de Henri Ford está no que chamo de:
respeito pelo consumidor – onde quer que o proprietário de um Ford precisasse
de uma peça, ela lá estaria. Aqui reside o maior sucesso, se assim não fosse
não teria vendido como vendeu. Bem, iniciamos este texto no século XIX já
estamos no Século XX e nada da Filosofia do Revenue Management em sua
plenitude, apenas ensaios.
Foi só na década de 70 que ela
apareceu, e criou-se devido a um estudo de Yield (custos) que
a ser aplicado e precisava, traria problemas de cunho social grandes. Isso
porque os especialistas de AAirlines após dias de exaustivos
cálculos chegaram à triste conclusão que uma redução de custos na casa do 5%
traria um lucro final de 3% isto é digamos deprimente, porém alguém estava
fazendo cálculos paralelamente e por conta própria e mostrou que não precisaria
haver cortes tão drásticos e se trabalhassem no sentido de ampliar as vendas
gerais em 5% os lucros poderia significar uma grande vantagem algo entre 20 e
50%. Isto é sabido na Administração atual, mesmo assim ainda há quem olhe
sempre e só para redução de custos. Custos são como unhas, controlam-se e
cortam-se para não deixar crescer. (que tal dar uma lixadinha – leia-se diluir)
evita cortes e nos mantem crescendo sustentavelmente.
Mas foi este executivo
anônimo (pelo menos para mim) da AAirlines que sugeriu
pela primeira vez que se Gerenciassem as Receitas. Então do vindouro Yield e
das práticas administrativas estudadas e colocadas em prática surge o
gerenciamento de receitas como solução para se sair do prejuízo.
Nasce então, tal como temos hoje
o Revenue Management pleno, uma Filosofia de Gestão séria,
eficiente, crítica e analítica. (como li um destes dias: “A Filosofia
de gestão que permite transformar qualquer negócio num grande negócio”),
como tal ela não depende de Gerente Comercial, gerente de Marketing ou qualquer
um destes elementos, mas sim da Direção ou Gerência Geral e envolve toda a
empresa, longe de um simples sistema de distribuição como é tratado na maioria
das vezes. .
É uma Filosofia de Gestão que vem
tomando corpo já de longa data – dos idos de 1800.
Não se faz Revenue
Management com distribuição, mas TAMBÉM COM DISTRIBUIÇÃO – em que
pese Revenue Management trabalhar sempre e só com preços de
Venda, não se pode determinar preço de venda, SEM CONHECER A FUNDO OS
CUSTOS e o que os faz variar como e quando. Não se faz Revenue
Management sem uma politica otimizada de negociação onde a permissa tem que ser
o Ganha/Ganha e não você me dá e eu vejo o que faço.
Vamos entender que os grandes
sites de vendas Online não estão nem aí para os hoteleiros engana-se quem pensa
o contrário, a preocupação deles é a manutenção de posições privilegiadas em
NASDAQ, pois é lá que estão suas ações e é de lá que os investidores cobram
resultados, eles são treinados para fazê-los acontecer e eu até concordo, desde
que os meus subam junto com os deles e não eu aumentando meu custo de
distribuição em nome de uma pseudo filosofia de
Revenue Management que não é RM, e sim uma “perna” dele mal
fundamentada e com uma visão tacanha e destorcida já que diminui minha margem
de lucro, Revenue Management bem implementado OTIMIZA SEMPRE, ficam olhando
para a RevPAR e esquecem-se que o importante não é esta, esta
é para os investidores, mas tanto o Gestor quanto o investidor que saiba o que
está fazendo se preocupa isso sim com o GOPPAR – A
diferença entre quanto custa e quanto recebo, e não apenas a ponta do
quanto faturou - Revenue pressupõe rendimento, não faturamento.
Vou citar apenas um exemplo de elevação
da RevPAR e perca de rentabilidade:
Venda seu apartamento pelo preço de single, para duas pessoas. Aqui você tem o dobro do custo de lavanderia, o dobro do custo de café da manhã, o dobro do custo de Amenities, isto para falar só dos que dobram há outros que aumentam, ou melhor, todos aumentam, você provoca com a “promoção” um aumento de taxa de ocupação, e de RevPAR, mas diminui sua rentabilidade. Cuidado com que frequência com que isso é feito ou em quantas UH. Pois vai diminuir rentabilidade e dependendo se sua planilhas de custos vai inverter, ou seja, você paga para alguém usar seu empreendimento. Que RevPAR é esta? E isto é uma prática comum por aí.
Conheço casos de RevPAR em
empreendimentos pequenos, menos de 100 UHs, com ocupação inferior a 50% que
ultrapassa a casa dos trezentos reais, proporciona um faturamento beirando os
setecentos mil, não há desvios e ao final do mês não há dinheiro suficiente
para pagar as contas. Vamos valorizar o que tem que ser valorizado e analisar
fundamentado.
Procuramos Rentabilidade.
Um dia ainda escrevo porque a
RevPAR nasceu e para e como é usada, ela tem seu fundamento, tudo o que vem do
mundo das finanças (ciência exata) tem fundamento.
Quando vejo alguém propor um
sistema de distribuição e sugerir o seguinte calculo: - UH = CF ano / (DM - CV
dia) - Onde:
unidade Habitacional=(custo
fixo Ano)/(diária média - custo variável)
Ou mesmo a afirmação: Receita=Diária
média X UH (Apartº Vendidos) que é isso?
Num hotel de médio porte tipo
midle scale completo você tem obrigação de proporcionar pelo menos 45% de venda
paralela. Vem a pergunta e o restante? Não se fraciona pelo menos para
resultados finais, tratamos de uma empresa.
Percebo imediatamente que haverá
uma queda na rentabilidade e se tudo correr bem a empresa vai entrar no
vermelho. Embora seja defensor incondicional de “tudo o que é bom é simples”,
não se pode, quando Administradores fracionar uma parte do todo sem que este
seja obedecido. As coisas sempre têm a forma correta de se fazer e hoje os
piores erros que encontro são: 1º Fracionar e desmembrar uma parte do todo – 2º
A falta de habilidades e conhecimentos para negociar 3º (e talvez o mais
importante) a falta de uma planilha séria e atualizada de custos.
Não se rentabiliza nada que não
se saiba quanto custou, sob pena de descobrir tarde demais que não se ganhou,
ou pior, se perdeu.
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