Fui Gerente Geral de Hotel; comercial; Operacional e Gerente de A & B. E em todas estas gerências o meu maior ganho sempre foi sobre resultados. Há casos e eu participei desse tipo de prática em que o Gerente Geral e o Subgerente, ou no sistema Americanizado outros gerentes ganham sobre faturamento geral bruto. Sou contra essa prática fora dos cargos que enumero GG – Subgerente, Gerente Comercial e Gerente de A & B só devem ser remunerados sobre GOP ou LUCRO.
No caso do GG isso foi muito comum, nenhum de nós que sabia o que era hotel e gerenciava hotéis acima de 150 UHS aceitava uma comissão sobre faturamento superior a 3%, pois nós sabemos exatamente o que isso representa, nestes casos era natural o Sub ter comissões até 70% das do GG. Agora Gerente Comercial e Gerente de A & B jamais são comissionados sobre faturamento total, eles são remunerados sobre o GOP. Em outras palavras se não há lucro eles não ganham, só assim é possível ter profissionais competentes e realmente interessados no empreendimento “profissional” que ganha sobre faturamento na melhor das hipóteses dá prejuízo. E isso é Matemático.
Há tempos uma rede me perguntou se eu queria a direção de operações, eles queriam me remunerar sobre o faturamento Geral Bruto, mas tinham certo número de hotéis muitos dos quais não davam lucro. Ofereceram-me 3% sobre o faturamento da rede. Não precisamos dizer que não aceitei. E propus 15% sobre o Lucro e 0,5% sobre o faturamento das unidades em dificuldades, e assim que estas saíssem entraríamos nos 15% fosse sobre que valor fosse. Mas, sobre lucro. E Jamais sobre faturamento. Deixem-me lembrar:
“Não há hotéis que não deem lucro, há hotéis mal administrados”.
e isto independe de CRISE, depende de competência conhecimento e dedicação.
Não há como um profissional competente tentar fazer sua remuneração sobre faturamento geral bruto, e este valor ser superior a 3%, e isto apenas e tão somente para GGs.
Mas isso não se estranha, já que estamos na era do “venha a nós o vosso reino” o que é muitíssimo estranho é um empresário aceitar pagar a um individuo que se diz profissional, sobre o faturamento bruto, já que:
1º O “dito profissional” nesta condição não tem a menor necessidade de saber o que é lucro ou deixa de ser, o que ele quer é fazer volume.
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