Do "Especialista" Hôtelier News:
O cliente estrangeiro foi proscrito. O preço do aéreo fez com que o brasileiro cruzasse a fronteira em nome do turismo internacional. A valorização do Real afastou a entrada de hóspedes de outras nações. Há ainda uma campanha militar, espécie de cruzada no sentido original do século 11: os resorts caribenhos se tornaram bárbaros infiéis; e os hoteleiros brasileiros ergueram suas espadas e escudos nesta peleja.
São essas e outras especulações que têm fomentado a máxima nietzschiana da tragédia como criadora da forma e feito com que os hotéis brasileiros - principalmente os resorts - busquem alternativas à perda de turistas do mercado internacional. Remar contra a maré, ainda mais em se tratando de resorts de praia, é tarefa comum na hotelaria, a exemplo do caso do grupo Salinas.
A tábua de salvação para os resorts nordestinos tem sido o mercado doméstico. Neste cenário que se desenrola com ar vago, os dois resorts da
rede - o Salinas do Maragogi All Inclusive Resort e o Salinas de Maceió Beach Resort, ambos localizados no litoral alagoano, em Maragogi e Maceió, respectivamente - passam por reformulações.
No primeiro ocorre reforma de toda uma ala de apartamentos, com investimentos que atingem os seis dígitos - R$ 300 mil - e vão dar outras
linhas a 108 quartos - mais de 50% do total de 236 UHs. Caçula do grupo, inaugurada no final de 2008, a unidade Maceió abriu por este mês o Vida Mar Spa, que fica à beira da praia de Ipioca, e deve, até o final de setembro, cortar a fita da extensão da área de tratamento, com um espaço amplo de 113m², junto ao fitness center, congregando pilates, sala de banho, cabines para terapia e afins. O aporte foi de mais R$ 120 mil no spa. Conheça mais sobre o Sainas
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